O que escrevo não tem
destinatário.
Meras cartas de amor
feitas com paixões futuras e
anônimas.
Jazem nos cantos da minha vida.
Esperam você
com sua letra torta
incrustar no meu peito
seu nome.
(E guardar o lápis de inúmeras cartas
Deixar de viver poesias vazias
Prosas inacabadas
Tornar-me
sua realidade)
Excelente! Muito bom MESMO. Olha só que bonito essa Julia escrevendo poesia... Espero ver mais dessas, de verdade.
ResponderExcluirCarta em fundo de gaveta não encontra destinatário, e certamente essas velhas cartas o têm, senão não teriam sido escritas. Quem será que as inspirou?
ResponderExcluirDeixe o medo na gaveta e mande-as!